Como gabinetes da Câmara de Porto Alegre gastaram R$ 5,7 milhões

 

 

Por Milton Jung

 

Saber o custo de um mandato e como o vereador usa o dinheiro público sempre ajuda na avaliação da performance do legislativo municipal. É uma maneira, também, de identificar quais foram as prioridades do parlamentar e o cuidado que ele teve na hora de colocar a mão no bolso do contribuinte —- quando dizemos “colocar a mão no bolso do contribuinte” não estamos dizendo que o vereador rouba o contribuinte; apenas que o dinheiro que usa é oriundo dos tributos e taxas que pagamos, tá okay?

 

Hoje, a edição do jornal digital Matinal, de Porto Alegre, trouxe reportagem escrita em parceria com Afonte Jornalismo na qual foram levantados os gastos dos vereadores da capital gaúcha. Apesar de estarem na casa dos milhões não chegam a ser escandalosos —- houve até redução em relação ao mandato anterior. 

 

A reportagem traz gráficos que ajudam a entender para onde vai o dinheiro usado pelo vereador —- talvez inspire a gente a fazer a mesma conta por aqui. Quem se habilita????

 

Vamos a ela:

 

 

" Além dos gastos com pessoal, que estão entre os mais altos do país, também pesam no orçamento do Legislativo de Porto Alegre despesas de rotina nos gabinetes, que incluem desde material de expediente até remuneração por uso de veículo próprio para deslocamentos em compromissos oficiais. Os gastos totais dos gabinetes de janeiro de 2017 até agosto de 2020 somaram R$ 5,7 milhões.

 

 

 

 

O valor é 36% menor do que o gasto no mesmo período pelo mandato anterior – de janeiro de 2013 a agosto de 2016, os gabinetes do exercício passado haviam somado 9 milhões de reais em gastos. Em ambos, o principal gasto foi com indenização por uso de veículo próprio em deslocamentos, que teve uma leve elevação, passando de 2,7 milhões para 2,8 milhões neste mandato. Já o gasto com Correios, que passava de 2 milhões, caiu para 779 mil.

 

Os gastos dos gabinetes saem da quota básica mensal para custeio de materiais e serviços da estrutura parlamentar. O valor é de 17 mil ao mês para cada gabinete, mas os parlamentares também podem usar verba de outras fontes para custear despesas de rotina, como as quotas de bancadas e comissões ou recursos da Diretoria Legislativa.

 

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