Manual de seleção do candidato

 

 

Encontramos as dicas abaixo nas páginas digitais do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, publicadas pelo jornalista Marcelo Gonzatto. A reportagem compara o ato de escolher seu candidato a vereador à contratação de um profissional por uma empresa e recorre ao conhecimento de especialistas em recursos humanos  e de cientistas políticos para criar o “Manual de seleção do candidato”.

 

Algumas das sugestões são discutiveis, outras são bastante úteis. Com certeza bem mais úteis do que escolher olhando aqueles santinhos jogados no chão no dia da eleição . Sempre usando seu senso crítico, leia o manual até o fim, vai ajudar bastante especialmente aqueles eleitores que ainda não sabem em que votar para vereador —- e somos a maioria, não é mesmo?

 

A reportagem completa de Marcelo Gonzatto no GZHEeleiçoes você encontra aqui

 

 

Vamos ao Manual:

 

 

1 — Pré-requisitos 

 

É fundamental escolher alguém com quem se tenha afinidade política e uma visão de mundo semelhante. Por exemplo: o candidato está mais à esquerda, ao centro ou à direita? Defende uma interferência mais ativa do Estado na sociedade ou mais espaço para a ação da iniciativa privada? Valoriza o transporte coletivo ou investimento em grandes obras viárias? 

 

Além da afinidade com uma visão política mais ampla, é importante que o candidato tenha como bandeira algum tema que também seja importante para você: saúde, educação, segurança etc. O que ele valoriza? 

 

Honestidade é outro pilar, seja para atuar em uma empresa ou em função pública. Há algumas ferramentas via internet que auxiliam a verificar se o candidato tem pendências legais ou se está apto a concorrer. 

 

Veja algumas: 

 

Tribunal de Contas da União: um site do Tribunal de Contas da União permite pesquisar políticos, gestores de empresas e integrantes de governo de todo o país em situação de irregularidade com as contas públicas (alguns podem estar concorrendo, já que a decisão sobre inelegibilidade cabe à Justiça). 

 

Tribunal Superior Eleitoral: o site de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral permite pesquisar os candidatos por cidade e verificar se estão com a candidatura deferida, se está indeferida mas sob recurso, declaração de bens, doações recebidas, entre outras informações úteis para avaliar o concorrente. 

 

2 — Comunicação verbal 

 

No horário eleitoral, nas redes sociais ou ao vivo, verificar se o candidato consegue se expressar de forma clara e objetiva. Afinal, ele vai representar você e seus interesses na Câmara e precisa se comunicar bem. 

 

Se comunica de maneira acessível, mas compatível com o cargo que pretende ocupar? 

 

Ele procura ganhar o cargo demonstrando suas próprias qualidades ou apenas desmerecendo outros concorrentes? Dê preferência à primeira opção. 

 

Seus compromissos de campanha parecem possíveis de sair do papel, e os dados que ele cita são verossímeis? Podem ser conferidos? Se for possível, tente checar alguma das informações com o auxílio da internet. 

 

3— Comunicação não-verbal 

 

Sua postura transmite serenidade, confiança ou determinação para atuar em uma função de representação política? 

 

A forma de se vestir pode ser simples, mas está minimamente de acordo com a dignidade do cargo que pretende ocupar? 

 

4 — O que dizem a internet e as redes sociais 

 

Muitos recrutadores avaliam candidatos pelo que postam em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram e LinkedIn, além de avaliar o que pode ser encontrado via buscadores como Google ou Bing. Você pode fazer o mesmo com seu possível vereador.

 

Uma das formas mais simples e eficientes de checar seu candidato na internet é digitar o nome no buscador acompanhado de algum termo que defina o tom da sua campanha. Pode ser, por exemplo, "fulano de tal" e "saúde" ou "educação" ou "segurança". Se ele já se engajou de alguma forma nessas áreas, isso deve aparecer na forma de atas de reuniões, manifestações públicas etc. 

 

Em redes mais pessoais, como Facebook e Instagram, ele posta mensagens e fotos compatíveis com alguém que pretende exercer a função de vereador? Demonstra respeito com outras pessoas e evita comentários preconceituosos, por exemplo? 

 

Ele demonstra já ter atuado com causas sociais ou realizado algum tipo de trabalho voluntário ou comunitário? Caso positivo, vale mais alguns pontos a favor. 

Textos postados em ferramentas como o Twitter estão minimamente de acordo com o que você espera do seu representante, seja com base na forma ou no conteúdo? 

 

De forma geral, procure pesquisar publicações mais antigas e não apenas aquelas mais recentes, de quando o candidato já estava em campanha ou se preparando para concorrer e mais atento ao que posta na internet. 

 

O LinkedIn, ferramenta mais voltada para o universo profissional, também pode fornecer informações sobre o histórico profissional do seu potencial candidato ao pesquisar pelo nome dele. Uma experiência profissional sólida também conta a favor.

 

 

Manual de seleção do candidato 

 

 

Encontramos as dicas abaixo nas páginas digitais do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, publicadas pelo jornalista Marcelo Gonzatto. A reportagem compara o ato de escolher seu candidato a vereador à contratação de um profissional por uma empresa e recorre ao conhecimento de especialistas em recursos humanos  e de cientistas políticos para criar o “Manual de seleção do candidato”.

 

Algumas das sugestões são questionáveis, outras são bastante úteis. Sempre usando seu senso crítico, leia o manual até o fim, vai ajudar bastante especialmente aqueles eleitores que ainda não sabem em que votar para vereador —- e somos a maioria, não é mesmo?

 

A reportagem completa de Marcelo Gonzatto no GZHEeleiçoes você encontra aqui

 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2020/10/comunicacao-postura-perfil-nas-redes-sociais-especialistas-em-rh-ensinam-a-recrutar-seu-vereador-ckgwqk1ri006h015xh5580bqh.html

 

Vamos ao Manual:

 

 

1 — Pré-requisitos 

 

É fundamental escolher alguém com quem se tenha afinidade política e uma visão de mundo semelhante. Por exemplo: o candidato está mais à esquerda, ao centro ou à direita? Defende uma interferência mais ativa do Estado na sociedade ou mais espaço para a ação da iniciativa privada? Valoriza o transporte coletivo ou investimento em grandes obras viárias? 

 

Além da afinidade com uma visão política mais ampla, é importante que o candidato tenha como bandeira algum tema que também seja importante para você: saúde, educação, segurança etc. O que ele valoriza? 

 

Honestidade é outro pilar, seja para atuar em uma empresa ou em função pública. Há algumas ferramentas via internet que auxiliam a verificar se o candidato tem pendências legais ou se está apto a concorrer. 

 

Veja algumas: 

 

Tribunal de Contas da União: um site do Tribunal de Contas da União permite pesquisar políticos, gestores de empresas e integrantes de governo de todo o país em situação de irregularidade com as contas públicas (alguns podem estar concorrendo, já que a decisão sobre inelegibilidade cabe à Justiça). 

 

Tribunal Superior Eleitoral: o site de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral permite pesquisar os candidatos por cidade e verificar se estão com a candidatura deferida, se está indeferida mas sob recurso, declaração de bens, doações recebidas, entre outras informações úteis para avaliar o concorrente. 

 

2 — Comunicação verbal 

No horário eleitoral, nas redes sociais ou ao vivo, verificar se o candidato consegue se expressar de forma clara e objetiva. Afinal, ele vai representar você e seus interesses na Câmara e precisa se comunicar bem. 

 

Se comunica de maneira acessível, mas compatível com o cargo que pretende ocupar? 

 

Ele procura ganhar o cargo demonstrando suas próprias qualidades ou apenas desmerecendo outros concorrentes? Dê preferência à primeira opção. 

 

Seus compromissos de campanha parecem possíveis de sair do papel, e os dados que ele cita são verossímeis? Podem ser conferidos? Se for possível, tente checar alguma das informações com o auxílio da internet. 

 

3— Comunicação não-verbal 

 

Sua postura transmite serenidade, confiança ou determinação para atuar em uma função de representação política? 

 

A forma de se vestir pode ser simples, mas está minimamente de acordo com a dignidade do cargo que pretende ocupar? 

 

4 — O que dizem a internet e as redes sociais 

 

Muitos recrutadores avaliam candidatos pelo que postam em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram e LinkedIn, além de avaliar o que pode ser encontrado via buscadores como Google ou Bing. Você pode fazer o mesmo com seu possível vereador.

 

Uma das formas mais simples e eficientes de checar seu candidato na internet é digitar o nome no buscador acompanhado de algum termo que defina o tom da sua campanha. Pode ser, por exemplo, "fulano de tal" e "saúde" ou "educação" ou "segurança". Se ele já se engajou de alguma forma nessas áreas, isso deve aparecer na forma de atas de reuniões, manifestações públicas etc. 

 

Em redes mais pessoais, como Facebook e Instagram, ele posta mensagens e fotos compatíveis com alguém que pretende exercer a função de vereador? Demonstra respeito com outras pessoas e evita comentários preconceituosos, por exemplo? 

 

Ele demonstra já ter atuado com causas sociais ou realizado algum tipo de trabalho voluntário ou comunitário? Caso positivo, vale mais alguns pontos a favor. 

Textos postados em ferramentas como o Twitter estão minimamente de acordo com o que você espera do seu representante, seja com base na forma ou no conteúdo? 

 

De forma geral, procure pesquisar publicações mais antigas e não apenas aquelas mais recentes, de quando o candidato já estava em campanha ou se preparando para concorrer e mais atento ao que posta na internet. 

 

O LinkedIn, ferramenta mais voltada para o universo profissional, também pode fornecer informações sobre o histórico profissional do seu potencial candidato ao pesquisar pelo nome dele. Uma experiência profissional sólida também conta a favor.