Plenário não é lugar de celular?

 

 

A discussão está na Assembleia Legislativa mas podemos puxar para a nossa sardinha, porque se avança lá, chega à Câmara Municipal de São Paulo, também.

 

Refiro-me ao projeto apresentado pelo deputado estadual Campos Machado, do PTB, que pretende proibir que seus colegas de parlamento realizem lives em redes sociais enquanto discursam ou participam de comissões.  Lives são as transmissões ao vivo que podem ser realizadas no Facebook, no Twitter, no Instragram, no You Tube e em mais de um dezena de canais disponíveis na internet.

 

A justificativa do veterano parlamentar, segundo nota publicada no jornal O Estado de São Paulo: 

 

“… as “lives” são “atividade paralela”, exclusivas para seguidores de redes sociais, “que impedem o uso de um aparte” e podem levar à “incitação de movimentos de protestos” e até “à violência”.

 

Aparentemente, o alvo do deputado são os colegas que acabaram de se eleger com forte engajamento de eleitores pelas redes sociais, vide Janaína Paschoal, do PSL, que fez mais de 2 milhões de votos e tem a intenção de assumir a presidência da Assembleia.

 

Você concorda com a ideia do deputado Machado que quer cortar o direito de uso de lives na sessões? 

 

Ou fazendo a pergunta pelo outro lado: você aprova o uso de lives no plenário e nas comissões? 

 

Seja qual for sua resposta, fique atento à discussão na Assembleia Legilstiva de São Paulo porque se o projeto for aprovado por lá, tenha certeza que algum vereador, em breve, estará propondo o mesmo na Câmara Municipal.

 

A reportagem completa do Estadão, você encontra aqui