Vereadores reservam mais dinheiro para o Esporte do que para a Saúde
“A emenda do vereador contenta o seu reduto, que irá reconhecer o trabalho da prefeitura e reconduzir esse vereador ao cargo. O contentamento do vereador faz com que, de certa forma, deixe mais ou menos de lado a fiscalização e a verificação dos trabalhos realizados pelo executivo —- cientista político Marcos Agostinho da Silva, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, de 11 de setembro de 2020.
“Em lugar de saúde, vereadores de SP priorizam verba para esporte e cultura” está na machete que chamou atenção de Marcos Paulo Dias, integrante do Adote um Vereador, em São Miguel Paulista. Segundo reportagem, na legislatura, a Cultura ficou com R$ 94 milhões; Esporte com R$ 61 milhões e saúde com R$ 46 milhões.
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Ou seja, em ano de pandemia e crise sanitária, os serviços de Saúde foram os que menos receberam dinheiro das emendas parlamentares, porque o vereador prefere colocar dinheiro para a festinha do bairro e o futebol de várzea — áreas em que o nome dele vai aparecer com destaque, em faixa de agradecimento estendida pela “população”, o que reverterá em voto na próxima eleição.
Prioridades paroquiais acima das prioridades da cidade.