Reforma do Palácio Anchieta começa em novembro
A partir de novembro, o Palácio Anchieta sofrerá uma série de intervenções que pretendem melhorar a qualidade de vida dos servidores e o aproveitamento do espaço pela população. A reforma, ou retrofit (modernização), trará novos usos para o piso térreo da sede da Câmara Municipal.
As principais mudanças pelas quais o Palácio Anchieta passará até o fim de 2012 são a transferência da biblioteca do segundo andar para o térreo e o fechamento do auditório Freitas Nobre com painéis, criando um novo ambiente para debates na Casa. Esses painéis — conhecidos como brises — favorecerão o aproveitamento da luz natural, ao mesmo tempo em que tornarão o espaço mais adequado para reuniões e audiências públicas.
Para a construção da nova biblioteca, a laje do térreo será ampliada. O novo espaço também viabilizará um mezanino, criando mais salas de trabalho para os servidores. Essa mudança vai de encontro a outras ações que buscam aproveitar melhor as estruturas do Palácio Anchieta, como o armazenamento remoto e descarte de documentos desnecessários.
SUSTENTABILIDADE
Além de serem mudanças necessárias, a reforma do térreo é o início de um processo que visa trazer sustentabilidade às instalações da Câmara Municipal. Além de serem intervenções que buscam economizar energia elétrica — criando naturalmente um clima agradável que dispense o ar condicionado e permitindo maior aproveitamento da luz solar em vez da elétrica —, o processo licitatório também agregou estes valores.
Segundo o presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), todo o processo da reforma deve contemplar a transformação do edifício em um espaço sustentável, ou seja, "ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável". A licitação, portanto, buscou empresas que executassem o projeto com o menor preço, porém seguindo os critérios LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), certificação internacional de eficiência energética e sustentabilidade.
Orçado em R$ 10,4 milhões, o retrofit do Palácio Anchieta deverá ser realizado com materiais certificados, evitando impacto tanto na sua fabricação quanto no transporte e favorecendo a economia local. O edital da licitação também inclui o reaproveitamento dos materiais resultantes de demolições.
Confira o projeto de reforma:
Fonte: Portal da CMSP