Vereadores adiam votação do projeto sobre o mobiliário urbano

 

RenattodSousa

Da esq. para a dir. - Vereadores José Américo (PT), Adilson Amadeu (PTB), Ítalo Cardoso (PT) e Roberto Trípoli (PV)

Estava previsto para ser votado na sessão plenária desta terça-feira (20) o Projeto de Lei 47 /10, de autoria do Executivo, que dispõe sobre a outorga e a gestão de concessão para instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais e abrigos de parada de transporte público de passageiros e de totens indicativos de parada de ônibus com exploração publicitária. O projeto, entretanto, não foi votado por conta de uma articulação feita pelo próprio líder do governo na Câmara, Roberto Tripoli (PV).

O vereador explicou que preferiu deixar o PL para ser votado nesta quarta, pois ainda havia ajustes a serem feitos com as lideranças das bancadas dos partidos na Câmara. “Houve muitas emendas, de vários vereadores, que não estão no substitutivo que o Executivo mandou para a Casa, mas que entrarão na hora da regulamentação da lei, depois da sanção. É isso que estou explicando para eles”, justificou Tripoli.

O líder não quis adiantar o que o substitutivo traz de novidade para o texto do projeto, pois alertou que pequenas alterações ainda podem ocorrer, mas garantiu que os pontos fundamentais, como, por exemplo, o tempo de concessão de exploração do mobiliário urbano (30 anos), estão mantidos de acordo com o texto original.

Uniforme escolar

Único vereador a falar no grande expediente, o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Cláudio Fonseca (PPS), informou que o secretário de Educação do município, Alexandre Schneider, comparecerá à reunião da comissão, nesta quarta, para prestar esclarecimentos sobre uma série de críticas feitas pelo vereador Celso Jatene (PTB). Jatene pede esclarecimentos sobre a aquisição dos kits de material escolar que, segundo ele, ainda não foram entregues a todos os alunos da rede pública.

“O secretário se prontificou a comparecer na nossa reunião e prestar todos os esclarecimentos solicitados. Por isso, faço um apelo para que o vereador compareça a nossa reunião”, disse Fonseca.

Jatene, no entanto, não pretende ir. “Ele (Schneider) não tem o direito de não responder às perguntas que fiz. Trata-se de um documento enviado pelo presidente da Câmara ao prefeito. Ele é obrigado a responder. Não quero saber o que ele tem para falar. Ele não respeita o Poder Legislativo.”

Fonte: Portal da CMSP