Juscelino Gadelha (PSB)



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Biografia

Juscelino José Ataliba Antônio Gadelha, nasceu na cidade de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul, no dia 9 de março de 1962 e veio para São Paulo, com a mãe e quatro irmãs, aos três anos de idade. Foi morar na Mooca, onde passou grande parte de sua vida e onde aprendeu a amar o bairro de coração, como se ali tivesse nascido. 
 
Ainda jovem, arrimo de família, dividiu o tempo entre os estudos e o trabalho para ajudar no orçamento doméstico. Foi carregador de compras para donas de casa em feira livre, borracheiro e sucateiro. Estudou na EE Eduardo Carlos Pereira e no Seminário dos Padres Salesianos da Mooca, onde se formou como gráfico. Atualmente, além de vereador, exerce a profissão de leiloeiro oficial.
 
Teve participação ativa no movimento sindical, através do Sindicato dos Gráficos do Estado de São Paulo e na vida cultural do bairro da Mooca, sendo, entre outras coisas, um dos fundadores do Núcleo Cultural da Mooca.
 
Foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), na clandestinidade, e do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), agremiação que, na reforma política imposta pela ditadura militar, no final dos anos 70, adquiriu o nome de PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).
 
A atividade política sempre atraiu Juscelino. Articulador ágil e negociador eficiente, acompanhou como assessor na Capital paulista, durante mais de 20 anos, a trajetória política de Alberto Goldman, atual Governador do Estado de São Paulo.
 
Foi nesse período que Juscelino manteve forte contato com a população mais sofrida da capital, seja nos fundões do Município ou nos nichos de miséria espalhados pelos bairros da cidade. Este conhecimento, aliado a sua sensibilidade para com os menos favorecidos, levaria um grupo de amigos a apoiá-lo como candidato a vereador nas eleições municipais de 2004 pelo PSDB. Foi eleito com quase 26 mil votos. Quatro anos depois, repetiu a façanha, sendo reeleito com quase 33 mil votos.
 
No início do mandato, em 2005, foi escolhido líder da bancada tucana e representante da Câmara Municipal no Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). Durante dois anos, até 2007, foi autor e relator de vários processos que tombaram patrimônios históricos, culturais e ambientais de nossa cidade. Muitos destes tombamentos foram articulados com entidades da sociedade, lideranças comunitárias e frentes parlamentares.

Apresentou dezenas de projetos que ainda tramitam ou então que já viraram  leis, como a Lei nº 14607/2007, que inclui no Calendário Oficial da Cidade o tradicional Festival da Cultura Paulista “Revelando São Paulo”, a Lei nº 14.424/2007, que dispõe sobre a edição do Atlas do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e cultural da cidade de São Paulo, a Lei 14.178/2006 (juntamente com outros vereadores)  que institui o Dia Municipal Sem Carro no município de São Paulo a ser realizado, anualmente, no dia 22 de setembro e a Lei 14.817/2007, que inclui no Calendário Oficial da Cidade de São Paulo as festas das Padroeiras de Países Latino-Americanos, como Chile, Bolívia, Peru e Paraguai, que serão realizadas pela Pastoral do Migrante, entre outras.

Sem nunca perder contato com os bairros periféricos e sua gente humilde, mantém parceria com diversas instituições que ajudam a melhorar a situação destas populações de baixa renda.

Foi membro de diversas CPIs e relator da CPI dos Danos Ambientais, que investigou e apontou dezenas de empresas que não atuavam de forma correta, levando risco a saúde da população.

Em 2010, como Presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal, realizou cinco seminários em parceria com a Rede Nossa São Paulo que detectaram, ao longo de 7 meses, os graves problemas dos transportes no município. Diante disso, pediu a inclusão no orçamento de 2011 de uma verba no valor de 15 milhões para a confecção de um Plano Municipal de Mobilidade e Transporte Sustentável,  que torne o transporte coletivo para a população de São Paulo mais ágil, barato e com menor prejuízo ao meio ambiente.

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